Poetisa e integrante da família Cairuçu foi uma das convidadas da FLIP 2020
A equipe da associação Cairuçu é formada por monitores, educadores, coordenadores, e gestores com muitos talentos e habilidades. E quando falamos em talento, precisamos citar uma integrante para lá de especial dessa equipe, a poetisa Elisa Pereira, que nos encanta com suas publicações, prêmios e participações em saraus e festivais literários.
Desde 2015, Elisa atua no setor administrativo da Cairuçu e é também educadora do nosso Clube de Leitura. Seu talento na literatura se mostrou e despontou a partir de 2016, quando foi ganhadora do Prêmio Nacional de Poesia Carlos Drummond de Andrade pelo SESC-DF (2º Lugar) e finalista no V Certame Literário Poemas para La Mujer no México, em 2017. Seu primeiro livro, chamado “Memórias da pele” (Chiado Books), foi lançado em 2018 e o segundo em 2020, com o nome “Sem Fantasia” (VenasAbiertas). Nele Elisa conta histórias curtas e cruas, sem máscaras ou disfarces, a maior parte delas protagonizadas por figuras femininas, que narram a vida cotidiana de personagens periféricos de sua cidade natal. No mesmo ano, Elisa também realizou o lançamento da primeira coletânea do “Fuzuê Literário”, movimento de literatura em Paraty do qual é a idealizadora.
Para encerrar esse ano frutífero na vida da autora, Elisa recebeu o convite para participar da 18ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, que aconteceu no dia 6 de dezembro. Na mesa José Kleber, com mediação de Jéssica Moreira, jornalista e fundadora do site Nós Mulheres da Periferia, Elisa bateu um papo com Rodrigo Ciríaco, escritor e educador que a inspirou a começar o Fuzuê Literário na cidade histórica. O assunto foi a cena cultural do país e os saraus artísticos que se multiplicam pelas periferias das cidades. Mais uma ocasião em que foi possível ver nossa poetisa brilhar, e temos a certeza de que as suas realizações não param por aí.
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